O Jeans Feminino

Jeans Feminino - Mulher com calça jeans

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O jeans feminino nem sempre foi popular no meio religioso. Desde que começou ser usado no “meio secular”, ele foi fortemente combatido no meio religioso, até que, finalmente, foi completamente aceito por volta dos anos 2000.

Uma roupa é muito mais que uma forma de se cobrir. Ela reflete algo interior, o modo de vida e personalidade de quem usa. Para entendermos o impacto do jeans em nossa de fé, vamos então conhecer um pouco da história dessa peça e exploramos como ela pode ser inserida na estética atemporal.

Entendendo como surgiu o jeans feminino

No mundo da moda, poucas peças são tão icônicas quanto o jeans. Mas você sabia que essa peça tão comum tem uma história vista pelo mundo secular como disruptiva e que ela afetou completamente a visão das mulheres religiosas quanto si própria e sua fé? Neste blog post, exploraremos a jornada do jeans feminino desde suas origens até sua influência na percepção estética das mulheres discípulas de Yeshua.

O Nascimento do Jeans: Origens e Evolução

Vamos voltar ao século XIX, quando o empresário Levi Strauss criou as primeiras calças de denim para os mineiros da Califórnia durante a corrida do ouro. Essas calças resistentes e práticas logo se tornaram populares entre trabalhadores e aventureiros.

Nos anos 1950, o jeans ganhou posição de rebeldia graças a Marlon Brando e James Dean. Eles o usavam com atitude, desafiando as normas sociais e estabelecendo-o como símbolo de juventude e independência.

O Jeans como Símbolo Cultural e Social

Nos anos 1960 e 1970 o jeans se tornou um símbolo da contracultura e da liberdade. Hippies, feministas e ativistas adotaram-no como uniforme, expressando sua luta por igualdade e mudança.

A partir dos anos 1980, o jeans se tornou uma peça essencial no guarda-roupa feminino. Ele representava praticidade, conforto e uma quebra das rígidas convenções de vestimenta.

A percepção estética depois do Jeans Feminino

Apesar do surgimento como uma peça prática e eficiente, o jeans se tornou símbolo de uma revolução, que buscava romper com a estética conservadora, que representava valores do mundo cristão.

Quando o jeans foi aderido pelas mulheres, ele entra totalmente como uma forma de quebrar padrões, de romper moralmente com a cultura religiosa dominante.

De repente, as mulheres se vestiam como forma de protesto e de expressar seu desejo por conduzir sua vida íntima segundo o padrão moral que era tendência naquele momento. Afinal, a roupa do corpo reflete a roupa da alma.

Com muita resistência, a roupa jeans adentrou o meio religioso e se estabeleceu.

Nos anos 90, temos a moda anti moda, chamada de cringey, que era a forma de vestir que contestava qualquer padrão estético que a moda (que, significa costume) poderia trazer.

Então o jeans chega para ficar, associado a roupas sem formas, despretensiosas, com a mensagem contrária a beleza e a ordem estética.

Dessa forma, calças jeans dos mais diferentes tipos passaram compor o armário das mulheres. E, com toda aquela carga emocional e cultural que ele trazia, as mulheres passaram tê-lo com peça principal de seu armário, junto a camisas de malha, regatas e outras peças em jeans.

Dessa forma qualquer outra peça diferente desta estética passou ser enxergadas como antiquadas e inapropriadas à mulher moderna. Esse pensamento criou na mulher um desapego à ordem estética, fazendo com que ela se contentasse com qualquer coisa que fosse informal, casual e confortável.

Para a mulher religiosa, que tem valores diferentes destes das revoluções, o uso massivo do jeans deixou-a perdida e sem referencial do que ela poderia usar para demonstrar sua identidade de fé.

Essa casualidade no vestir a tornou cada vez mais desapegada da estética e uma vida extremamente funcional e despersonalizada tomou espaço, não apenas no armário, mas nas louças, na decoração, na escolha de como será a casa. Praticidade, modernidade e funcionalidade dominaram seus valores, fazendo com que muitas mulheres nem mesmo entendam qual é sua personalidade de estilo, pois não tem referenciais para se guiar e entender a si mesma. Não sabem expressar quem são e o que acreditam através da estética.

O Jeans feminino na Estética Atemporal

Embora o jeans não tenha mais a mesma conotação que teve em seu início, ele prevalece como peça chave no armário da maioria das mulheres e acaba criando uma imagem fixa de casualidade e informalidade excessivos.

Na estética atemporal o jeans pode ser incorporado, mas de forma dosada, sem ser a estrela do armário.

Reflita: quantas situações você vive que são realmente tão informais para que o jeans seja peça principal?

Quantas vezes as pessoas não te levam a sério porque você se apresenta casualmente em lugares que exigem de você mais formalidade e seriedade? Veja o que falo sobre imagem pessoal.

Você realmente deseja tanto conforto, ou usa o jeans simplesmente porque acredita que é a “forma correta” de vestir?

A roupa do corpo reflete a roupa da alma

Seja qual for a roupa que usamos, ela deve ser escolhida com intencionalidade, pois a vida da mulher discípula de Yeshua deve ser intencional, para produzir bons frutos.

Espero que este blog post possa te ajudar tomar melhores decisões quanto a sua imagem.

Com carinho, Carol.

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Carolina Oliveira

Consultora de Imagem e Estilo

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