Mudar o formato do corpo com sua roupa tentando diminuir largura, esconder os ombros, camuflar quadris e coxas, parecer mais alta, mais baixa, mais larga ou mais fina, é um problema da maioria das mulheres que ainda não descobriram sua própria beleza e como valorizá-la.
“… Queria muito diminuir essa largura do meu braço. Me incomoda muito!”
Insatisfações como essa são mais frequentes à medida que a mulher começa observar, fora de sua realidade, possibilidades de imagem em que ela se sentiria suprida de suas necessidades. Porém, tentar mudar o formato ou qualquer característica do corpo pode, com muita frequência, realçar tudo aquilo que ela deseja esconder.
Nesse post, você vai entender como aprender se observar e ver beleza em sua própria estrutura e valorizá-la em vez de tentar mudá-la.
Em vez de mudar o formato do seu corpo, aceite-o para aperfeiçoá-lo
Antes de você decidir como você deseja se vestir, você passou por todo um processo emocional para te levar ter desejos de consumo. Esses desejos são formados por todo o seu repertório imaginativo que você construiu ao longo dos anos.
O que você consome em amizades, conversas, música, cinema, fotografia, leitura e entretenimento irão configurar seus desejos e criar imagens desse desejo em sua mente.
Seus sentidos captam informações o tempo todo e armazenam essas informações no que chamamos de mente inconsciente. É nesse lugar, por combinação de informações, que você constrói seus padrões de preferência, a depender também de sua personalidade, o ambiente e sua história.
E o que isso tem a ver com seu corpo?
Em muitos momentos nos vemos em situações em que outras pessoas são bem quistos e recebem a atenção que desejamos ter. Conforme a nossa necessidade pessoal, faremos conexões e considerações do caminho que nos levará ao nosso objetivo. Para a concepção de um corpo ideal, o processo é o mesmo.
A cada imagem feminina que você observa e se encanta e, principalmente, se houve algum reforço positivo afirmativo, principalmente por comentários, de que aquele corpo é lindo, sua mente irá assimilar essas informações e buscará meios de alcançá-lo.
Na força de tentar mudar o que em seu corpo difere de seu objetivo, você buscará mudá-lo por meio das roupas. Roupas que aumentam ou diminuem, roupas que alongam ou encurtam… agindo desta forma, você provavelmente estará numa gangorra de se sentir bem e mal. De sempre ter medo de estar errando, e, quando acerta, não sabe exatamente o que fez acertar.
Essa gangorra emocional te deixará mais frustrada do que feliz.
Como sair desse ciclo? Aceitação. É impossível fazer qualquer melhoria em qualquer área da vida sem antes identificar, nomear e aceitar a situação como ela é e, assim, buscar soluções.
A percepção do belo
Agora que você já aceitou que você tem os ombros mais fortes, ou tem a carne mais macia e farta, ou, que suas pernas são magras e alongadas, você precisa mudar seu ideal de beleza, tentando entender o que de fato é beleza.
A beleza é identificada pelo cérebro por meio da harmonia entre os elementos. Quando olhamos apenas elementos separados, caímos no erro de identificar algo belo ou feio isoladamente, fazendo julgamento baseando apenas em um critério, sendo que cada detalhe do todo conta para a harmonia.
A beleza está na diversidade de elementos que, de alguma forma, comunicam entre si. Seja por cores, seja por seu objetivo de comunicação, o contexto harmônico é o que torna uma imagem bela e atraente.
E de onde vem a harmonia? A harmonia nasce da mistura de elementos que conversam entre si. Assim como na música, um acorde é feito pela combinação de sons, as outras artes são regidas pela mesma ideia. Harmônia estética está repetição de elementos, na criação de padrões, no misturar de elementos convergentes.
Observe um ambiente belo! Por mais que haja diversidade de cores, objetos e texturas, quando se há um contexto bem definido e os códigos deste contexto são coerentes, enxergamos beleza, ainda que não saibamos como nomeá-la.
Devido o desenvolver da arte (se é que se pode chamar de desenvolvimento), nossa mente foi se perdendo de referenciais reais de beleza. “A beleza deve ser comparada”. Abraão percebeu o quanto Sarah sua esposa era bela ao chegar ao Egito e ver que ela, apesar da idade, era belíssima e por isso, temeu por sua vida.
Sendo assim, para descobrir seu próprio corpo, você precisará entender como ele é e aprender replicar estas características para então criar harmônia e ver quão bela você é, não por suas formas simplesmente, mas tudo que você é.
Não tente mudar o formato do corpo com sua roupa: você é mais que um corpo
“A forma segue a função”. Embora esta frase tenha levado a arte para um lado extremamente funcional, ela ainda segue sendo válida para seu corpo.
Você tem uma estrutura corporal que identifica e esclarece sua personalidade. Sua forma comunica e segue sua personalidade.
Seu corpo vai se transformando à medida que você ganha anos, assim como seu cérebro passa funcionar totalmente por volta dos 24 anos. Seu corpo é um somatório de tudo o que você é e viveu. Aceitar seu corpo é aceitar quem você é.
Você pode deixá-lo mais bonito e saudável da mesma forma que você luta para ser uma pessoa melhor. Por isso, valorize-se! D’us te viu quando você ainda não tinha forma (Salmos 139) e te sustentou com a vida, esperando que você faça o seu melhor, com gratidão, com o primeiro presente que Ele te deu, por vontade dEle. Ser grata pelo corpo é uma forma de ser grata à D’us e aceitar a primeira vontade de D’us para sua vida, que é seu corpo, junto à sua família.
Lembrando: aceitar não é contrário de melhorar e aprimorar. É simplesmente ler a realidade como ela é para poder trabalhar com ela.
Aceite seu corpo como ele é para viver por honra, e não, por emoções
Viver por honra deve ser o tema central desta conversa. Por quem e por que você se veste?
Você pode afirmar que é por você mesma. Sim, é verdade. Você se veste para se sentir bem, mas, por detrás do “se sentir bem”, existe alguma razão oculta?
Você pode se vestir para você mostrar que você está bem, para encantar alguém, para provar para você mesma que você é bonita e impactante. Seja qual for a razão de você se vestir, se ela não reflete um posicionamento e identidade, você estará se vestindo por emoção. Quem se veste por emoção está sujeita a todas as artimanhas que a má inclinação pode oferecer, ao sugerir que seu estado de espírito, mais que seus valores, conduzem sua vida.
Em Êxodo, a Bíblia relata todo o trabalho meticuloso e cuidadoso que deveria ser feito para ter um tabernáculo, igual ao Celeste, que criasse uma forma de vida no povo em torno de rituais (rotinas), que os tornaria santos de forma que o próprio D’us habitasse neles. Está escrito em seu texto original hebraico: “… Farão um tabernáculo para que Eu possa habitar dentro deles”.
Dentre as muitas descrições do tabernáculo, um lugar discreto, mas cheio de beleza, ordem, luz, aroma agradável, temos a descrição das roupas sacerdotais, que serviriam para honra de quem os sacerdotes representavam.
Nossa vida comum não deve ser diferente. Devemos nos vestir pensando na honra e glória de quem representamos.
A excentricidade, bem como o desleixo, não representam nosso Criador. Basta observar quão meticulosa é toda a Criação e seu funcionamento. Tudo funciona perfeitamente em sintonia, de forma que todos podem coexistir juntos, cada um à sua maneira. Mas não há exageros e nem exuberâncias e, quando há, são em lugares de difícil acesso, escondido, reservado apenas apra alguns.
Quando D’us estava educando o povo de como eles deveriam se santificar – como o D’us de Israel requeria santidade-, diferentemente dos deuses pagãos, o D’us dá detalhes extremamente específicos, de forma que na Terra houvesse uma forma exatamente correspondente a que Moisés viu no Céu, feita por especialistas qualificados e capazes.
D’us se importa com o exterior, com a forma de vida que levamos e se resplandecemos a Luz dEle. Vestir para suprir carências não nos permite estar honrando a D’us, pois nosso foco estará totalmente em nós, em como seremos vistas, se atingiremos nossos objetivos e desejos pessoais que na maioria das vezes está baseado em faltas.
Ao nos vestirmos por honra, temos a oportunidade de superarmos inseguranças e vestir por propósito, por honra e dignidade, guardando o que há de mais precioso para quem também é precioso.
Descobrindo como se apreciar e ver beleza em você
Você não foi feita de forma incoerente. Se você tem a carne do corpo mais macia ou rígida, saiba que é essa característica que você deve aprender apreciar. Veja bem: apreciar não é se exibir de forma indevida, mas sim, entender que aquela é uma característica única que deve ser replicada, tal como é.
Para isso, você precisará se observar e tirar a imagem distorcida que tem de si, ao ver defeitos por achar que não é curvilínea ou, reta o suficiente; que sua estatura não é adequada, que suas mãos não são femininas e elegantes. Você nasceu do jeito que precisa de ser e a partir de agora irá se observar para tomar melhores decisões. Irá se aperfeiçoar ao invés de rejeitar-se.
Observe em você:
Como é a sua altura?
Você é uma mulher mais alta? Sua feminilidade está em sua altura. Valorize-a! Evite peças desproporcionais que vão te fazer parecer mais alta do que realmente é.
Se você tem tamanho petite, valorize-se! Sua feminilidade estará em seu tamanho pequeno e delicado. Evite tudo que é muito grande e longo, que irá te achatar e diminuir visualmente.
Se você tem tamanho médio, busque tamanhos medianos, proporcionais a você.
Como é sua estrutura corporal?
Seu corpo é mais robusto? Sua feminilidade está em sua robustez. Siga a sua estrutura corporal. Não tente escondê-la! Use peças que valorizem sua robustez dando espaço para ela. Nada que seja extremante apertado e fino irá ficar harmônico com o que é robusto.
Seu corpo é mais tenso e reto? Aí está a sua feminilidade. Siga a sua estrutura corporal. Busque tecidos estruturados e corte também mais retos. Não tente se enfeitar com delicadezas em forma de babados e rendas. Você precisa valorizar suas linhas com tecidos que repliquem sua forma natural.
Seu corpo é mais curvilíneo e macio? Aí está sua feminilidade. Siga a sua estrutura corporal. Não tente esconder a maciez do seu braço, busto e quadril com roupas retas, escuras e grandes. Em vez de esconder, acomode sua maciez com tecidos que permitam esse ajuste. O preto não irá diminuir sua forma e, tampouco escondê-las. Se você tem curvas, suas roupas também devem ter através de tecidos e caimentos que acomodem toda sua maciez e não chame atenção para o que você deseja esconder.
Essas duas premissas são o primeiro e simples passo que você precisa dar para poder brilhar em suas escolhas e não viver presa em traumas por não ter um corpo almejado que não corresponde com sua realidade, sendo feita especialmente para você.
Espero que a partir de hoje você comece se observar e testar. Teste e comece ver como você brilhará sendo você mesma e, assim, poderá se vestir de identidade e honra em vez de inseguranças.
Para saber mais sobre estrutura corporal, clique aqui e veja o nosso post sobre kibbe body types.
Com carinho, Carol.
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