Baixa Autoestima: saiba de 5 problemas relacionados ao vestir

Autoestima: Mulher olhando espelho

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Muitas mulheres relatam uma diminuição da autoestima em momentos de grandes mudanças, como a maternidade ou a mudança de carreira. Esses períodos de transição podem intensificar inseguranças e desafios já existentes.

Essas mudanças podem ser gatilhos para a baixa autoestima, especialmente em um contexto social que impõe padrões de beleza e expectativas irreais para mulheres, principalmente na fase da adolescência.

Os problemas de baixa autoestima são profundos e complexos. Neste post, quero trazer luz a uma parte deste assunto, que é a autoestima e o vestir, e te mostrar como o método Kibbe Body Type pode te ajudar melhorar sua autoestima.

Autoestima e autoimagem

Jovem olhando espelho: Autoimagem

A autoestima está ligada ao quanto um indivíduo se aceita ou, não. A autoestima está relacionada a aprovação ou desaprovação da própria imagem, das atitudes, dos princípios, das crenças e dos valores.

A autoimagem é um fator que interfere diretamente na autoestima. A autoestima se refere a como cada pessoa vê a si mesma. Já a autoimagem diz respeito a como os outros a veem. É a comparação que faz do reflexo de si mesma em relação ao retorno que tem de suas relações interpessoais.

A autoimagem influencia na autoestima quando a autoimagem é negativa. Ou seja, a percepção que tem de si criada pelos outros faz com que esta pessoa julgue a si mesma de forma negativa.

A aparência física, então, é considerada um potente fator para se ter uma autoimagem diminuída ou ampliada.

Existem 5 problemas de autoestima, relacionados ao vestir, por se ter a autoimagem diminuída, que atrapalham o desempenho social e pessoal, por afetar também a autoconfiança.

São eles:

Medo de se destacar:

O medo de julgamento faz com que a mulher sinta-se pressionada a evitar qualquer roupa que a faça se destacar. Ela veste roupas simples e básicas, tons escuros ou claros, que a apaguem mais.

O problema desta forma de resolução do problema do medo de se destacar, é que ela pode estar conseguindo o efeito contrário ao que ela espera, e acaba atraindo mais críticas, prejudicando ainda mais a forma que se vê.

A preocupação com a adequação do vestuário não é ruim. Quem se preocupa com a modéstia, com a forma que quer ser percebida, sabe que destoar do ambiente não é elegante. ****O problema existe quando esta preocupação é fruto de medo, por meio da imagem distorcida de si.

A visão distorcida de si, aliada a más escolhas de vestuário, podem agravar ainda mais o problema de autoestima, ao perceber ou ouvir comentários negativos sobre si.

Como o Kibbe Body Type pode ajudar com o medo de se destacar

O método de David Kibbe, o Kibbe Body Type, é um sistema de imagem que ajudam na identificação do que realmente ficará bom para você, para além dos estereótipos.

Tecidos certos, combinação de cores correta… fatores que contribuirão para um visual harmônico, essencial à elegância que se é esperada em qualquer ambiente.

Comparação excessiva:

Mulher olhando dois celulares comparando

A comparação é sempre um agente de frustração. Quando se trata de aparência física, a comparação e padrões de exigência pioram a autoimagem e influenciam na autoestima.

Com o passar dos anos e o distanciamento do frescor da juventude, a insegurança pode aumentar e piorar a autoestima. A rejeição às características do corpo só contribuem com o enfraquecimento do poder de se relacionar e ver as próprias potencialidades.

Como o Kibbe Body Type pode ajudar com a comparação excessiva

Por mais que encontremos semelhantes, nunca estaremos 100% iguais a ninguém. O sistema de imagem de David Kibbe nos ensina que cada mulher é única e que seu corpo deve ser interpretado de forma única.

Existem 13 tipos de identidade corporal. Cada uma destas identidades tem características únicas. Entender essas características e reproduzi-las irá revelar e realçar a beleza própria daquela estrutura.

Sem comparações, David Kibbe nos incentiva olhar para nós mesmas e admirar o que somos, sem estereótipos de altura ou largura.

Dificuldade em encontrar o próprio estilo:

A falta de confiança e a percepção de si baseada em opiniões de terceiros prejudica a autoestima e senso de feminilidade da mulher que quer vestir de si mesma e encontrar seu próprio lugar e forma de se expressar.

Tendências feitas para massas só pioram esta condição, por fazer com que esta mulher sinta-se insegura por não saber classificar o que vê e acabar ficando ainda mais vulnerável a possíveis comentários negativos.

Como o Kibbe Body Type pode ajudar com a dificuldade de encontrar o próprio estilo

Embora o Método Kibbe não seja estilo, ele pode ajudar a identificar a sua silhueta e direcionar para as peças que você realmente se sente bem usando.

O seu estilo é a sua comunicação. Os tipos de peças que escolhe e como combina estas peças irá mostrar aos outros quem você é. Porém, dentro do mesmo estilo, pode haver silhuetas diferentes. É entendendo a silhueta que o Kibbe irá te ajudar.

Uso de roupas como forma de disfarçar:

Vestir para disfarçar nunca será algo bom para a autoestima. Seja para disfarçar o tamanho, diminuir a largura, parecer mais alta ou mais baixa, disfarçar pode aumentar ainda mais o sentimento de inadequação.

É comum que pessoas que queiram disfarçar usem roupas largas. Porém, a depender de suas formas, de como é seu corpo, a depender do tecido, em vez de disfarçar, as formas do corpo e do tecido em oposição irão realçar aquilo que se deseja esconder.

Como o Kibbe Body Type pode ajudar a parar de usar roupas para disfarçar

O kibbe incentiva abraçar sua arquitetura, em vez de tentar mudá-la. Se você é alta e tenta esconder isso, as chances de você realçar sua altura são grandes. A proporção errada, os blocos de linha e outros fatores podem contribuir para esse contraste.

Da mesma forma, a pessoa que é baixa e quer parecer mais alta: usar roupas grandes ou largas, u até mesmo monocromáticos, para tentar aumentar o tamanho, vão também causar o efeito contrário.

Kibbe nos ensina que o caminho da harmonia é a repetição. Desta forma, você cria uma imagem aprazível e se torna cada vez mais feliz com a imagem que vê.

Vício em compras:

Comprar roupas novas geram uma emoção por si só: a expectativa de se imaginar bem e feliz com aquela peça “descarrega” dopamina por si só.

Mas, a realidade é que essa sensação maravilhosa de boa expectativa se vai assim que o pagamento é feito e, muitas vezes, o que resta é a culpa, a sensação de vazio volta e se tem mais uma (ou, umas) peça de roupa que pode ser que nunca será usada.

A falta de entendimento da própria aparência deixa toda mulher vulnerável a este tipo de situação. Mesmo sabendo que o vício pode vir por diversos fatores, a falta de entendimento e conhecimento pode fazer a mulher ainda mais refém desse tipo de situação.

Como o Kibbe Body Type pode ajudar contra o vício em compras

O Kibbe faz indicações personalizadas para cada tipo de corpo. Um dos pilares da personalização é justamente a tarefa de ter que garimpar para encontrar aquela peça com características para você.

Esse trabalho de pesquisa e experimentar, junto a sensação de bem-estar que se tem por encontrar a própria beleza, vão reduzir as chances de você comprar por comprar.

Além do que, a medida em que você se desenvolve e se descobre, você irá preencher o vazio com a alegria das vitórias: uma autoimagem equilibrada com a realidade.

Conclusão

Nossa imagem tem grande impacto em nossas relações sociais e pessoais. Como nos vemos é, sim, afetada pelos retornos negativos que tivemos sobre nossa aparência.

Para termos uma autoestima saudável, precisamos ter bons valores e viver por eles. Precisamos, também, ter consciência de nossa autoimagem para não sermos reféns de comentários maliciosos, baseados em percepções errôneas embasados em padrões de beleza que passam.

Para além da consciência, precisamos lembrar e nunca esquecer que existe uma dignidade intrínseca ao indivíduo que está acima de qualquer característica física.

O conhecimento é uma poderosa ferramenta contra as armadilhas da mente contra a baixa autoestima.

Espero que tenha gostado deste post. Se te ajudou, compartilhe com as amigas e me siga em minhas redes sociais, Instagram e Pinterest.

Com carinho, Carol.

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Carolina Oliveira

Consultora de Imagem e Estilo

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